Professora Clara Lopes Jovita recebe título de Cidadania Caxiense

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“A palavra gratidão apareceu em língua portuguesa por volta do ano de 1543. E se essa palavra não aparecesse há quase cinco séculos, eu inventaria hoje neste instante para simbolizar e simplificar o enorme sentimento exterior e interior”. A frase de Clara Lopes Jovita resumiu o sentimento vivenciado por ela na noite dessa quinta-feira (9), quando a professora aposentada recebeu o título de cidadã caxiense em sessão solene realizada na Câmara de Vereadores.

O reconhecimento se deve aos relevantes serviços prestados por Clara à comunidade caxiense por mais de três décadas.

Membros da Academia Sertaneja de Letras, Educação e Artes do Maranhão (Asleama) prestigiaram a homenagem recebida por sua confreira, membro efetivo fundadora da entidade.

Representando o Executivo, estiveram presentes o procurador geral, Adenilson Dias, a secretária de Governo, Amanda Gentil, a secretária de Educação, Ana Célia Damasceno, e o secretário adjunto de Articulação Política, Moisés Holanda.

O presidente da Câmara, vereador Teódulo Aragão, autor do projeto, agradeceu novamente aos colegas pela aprovação unânime e justificou a iniciativa. “É de grande importância esse momento que a Casa do Povo faz essa homenagem à Clara Jovita. Muitos anos trabalhando pela cidade, membro da Asleama, já publicou vários livros. Ela nasceu em Esperantinópolis, mas é caxiense nata”, frisou.

Biografia

Clara Lopes Jovita, natural de Esperantinópolis/MA, filha de Vicente Jovita e Maria Lopes Jovita, nascida em 20 de agosto de 1945, reside em Caxias, cidade que adotou como sua terra natal e o povo caxiense como sua gente.

Após concluir seus estudos básicos na cidade de Carolina/MA, formou-se professora normalista em 1971.

Possui licenciatura curta em estudos sociais (História e Geografia) pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), e licenciatura plena em Filosofia, pelo Instituto Superior de Educação de Pesqueira (ISEP), em Pernambuco.

Trabalhou como professora durante 37 anos, atuando em escolas de Carolina, Santana do Araguaia/PA e Caxias, onde lecionou por mais de três décadas no tradicional Colégio São José, até aposentar-se no ano de 2005.

Praticante da religião católica, é filiada à Ordem Franciscana Secular de Caxias – Fraternidade Santa Isabel de Hungria, fundada em Roma há 800 anos, em 1221.

É membro efetivo fundadora da Asleama, onde ocupa a Cadeira nº 21, patroneada pela professora Maria das Mercês da Silva Lima, a inesquecível e saudosa Tia Miroca.

É autora dos livros “Estradas da Vida: Memórias e poesias” (2019); “Cultura e Legado – A contribuição de Manoel de Páscoa para Caxias” (2019); “Esperantinópolis – História e Desenvolvimento: Minha Cidade, Meu Legado” (2020); e “Orações do Cristão – Religiosidade Popular Católica” (2021).