O vereador Professor Chiquinho (Republicanos) enfatizou que todos os assuntos trazidos a plenário, na data, merecem, de fato, atenção especial da Casa. E explicou que duplicação da Br-316, desmatamento e a questão da ferrovia São Luís-Teresina, são assuntos que estão sendo tratados, mas que não mereceram ainda uma denúncia formal, por escrito.
Com relação à Br-316, ele informou que brevemente apresentará um relatório na CMC, que já está pronto, e revelou que estava encaminhando correspondência para a Polícia Rodoviária Federal informar dados de ocorrências nos últimos três anos na região de Caxias. “A gente ouve muita gente dizer que familiares morreram, mas ninguém pensa nos órfãos que ficaram em casa, como eles estão vivendo hoje, vítima desse trânsito Caxias-Teresina. E a família, os filhos que ficaram órfãos? ; a esposa, o marido, que ficaram viúvos?; o que aconteceu com eles?; a vida deles parou ali ou eles foram embora junto com o acidente? Então, a Br-316 é uma responsabilidade que vai além daquilo que é físico, daquilo que a gente vê; vai por uma questão social, porque ela cria situações graves, e a Casa tem que levar isso a sério”, refletiu.
O vereador comentou também que o tráfico de drogas é grande na região da Br-316, de Caxias para Teresina, frisando que muitas empresas estão deixando de se instalar na cidade por falta de viabilidade, porque nenhum empresário quer colocar sua empresa aqui, se houver dificuldade para ele escoar sua produção. Ele revelou que no ano passado toda uma documentação com esse tipo de informação foi encaminhada para deputados federais, senadores, e que agora já está providenciando um reenvio do material aos novos parlamentares que foram eleitos e tomaram posse neste início do ano, a fim de que os mesmos vejam com carinho toda essa situação criada simplesmente porque ninguém em Caxias se interessa. Toda essa documentação, segundo ele, será levada para a audiência sobre a Br-316 que a CMC participará na cidade de Timon, para subsidiar os edis timonenses e fortalecer a causa.
A situação da ferrovia, já levantada pelos colegas Torneirinho, Ximenes e Catulé, foi também analisada por Professor Chiquinho. Ele pontuou que muitos problemas ela vem oferecendo aos caxienses. “A pessoa vai trabalhar e não consegue transpor os trilhos da ferrovia; perde muito tempo esperando as composições passarem, que afeta muitas vezes até o almoço de cada um, enquanto eles não estão nem aí para nós, pois estão passando bem no meio de Caxias e não levam em consideração isso, agem como se tudo fosse normal, quando não é!”, protestou, recomendando que o parlamento elabore o mais rápido possível um documento contextualizado e reforçado para o Ministério Público Federal, para que seja possível brigar para que essas realidades mudem na região de Caxias, uma cidade que é valorosa, tem história e precisa ser respeitada.