Júnior Barros rebate denúncias feitas contra a saúde e a educação de Caxias

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Rebatendo argumentações da oposição, o vereador Júnior Barros (PMN) declarou na sessão ordinária do legislativo caxiense desta segunda-feira, 13, no pequeno expediente, que as deficiências da saúde pública apontadas pelos opositores da gestão municipal, em verdade, revelam o quanto a sistema público de saúde de Caxias é complicado, porque está sobrecarregado, principalmente em razão da insuficiência de recursos que chegam das esferas estadual e federal, por causa da credibilidade de sua estrutura que concorre para a grande fluência de pessoas oriundas de, pelo menos, nove municípios vizinhos da região. “Caxias hoje é um polo de referência, não só do leste maranhense, mas de outras regiões, e a superlotação que alcança os hospitais públicos da cidade de certa forma enfraquece a assistência que deveria ser dada somente aos caxienses”, disse.

Ver. Júnior Barros ( PMN)

Júnior Barros acrescentou que, em vez de somente ouvir críticas, a casa precisa se unir para pedir uma maior atenção das esferas superiores. Ele garantiu que o governador Carlos Brandão tem mandado recursos para Caxias, mas ocorre que esses recursos são insuficientes porque a demanda do município só cresce. Ele deu como exemplo a Maternidade Carmosina Coutinho, que antes tinha uma realidade triste e ninguém queria ir para lá, e hoje vive lotada porque oferece um serviço com melhor taxa de natalidade, recebendo parturientes que procedem de todo o leste maranhense, de São João do Sóter, Aldeias Altas, Matões, e isso concorre para superlotação e é um agravante a mais para a saúde local e os munícipes da cidade.

O vereador falou da situação do Hospital Macrorregional de Caxias, que também sido alvo de muita críticas, e evidenciou que a unidade vivencia um foco partidário muito grande que só faz atrapalhar a produtividade a prestação de bons serviços. Para ele, a fim de que o hospital volte a funcionar bem, é preciso que seja deixada de lado a parte política, que só faz atrapalhar as atividades dos profissionais capacitados para aquele serviço médico hospitalar.
Sem citar nomes, mas com foco voltado para a oposição, Júnior Barros ponderou, no entanto, o lado interessante de pessoas que alardeiam que fizeram parte, tiveram emprego de executivo na saúde de Caxias, “que chegaram na cidade que nem bujão de gás, só com o registro, hoje têm patrimônios imensos e isso não é mensurado, já que em épocas passadas exerceram cargos na saúde e que hoje, se você parar para observar, apresentam uma disparidade econômica muito grande, porque na loteria não ganhou. Para ele, “quem aponta o dedo tem que ter respaldo para falar, porque quem não tem, não pode e tem que ficar calado mesmo”, pontuou.

O vereador discorreu ainda sobre a área da educação, e salientou que é algo fundamental para todos. Ele frisou que os pais querem ver seus filhos estudando em escolas boas, climatizadas, avaliando que essa tem sido a preocupação maior, no momento, do governo Fábio Gentil e da Secretaria Municipal de Educação. Segundo ele, tal recomendação partiu inclusive do Ministério Público Estadual, e que seu cumprimento decerto acarreta em um atraso realmente no começo das aulas, para que seja gerada uma qualidade, não só para os alunos, mas também para os próprios funcionários que fazem educação.

Ver. Júnior Barros ( PMN)

No seu entendimento, é inadmissível que o prefeito banque esses investimentos para pagar contrato de quem ainda não está trabalhando, e lembrou que mesmo durante a pandemia a secretária Ana Célia Damasceno foi distinguida com um prêmio nacional de busca ativa, uma vez que as aulas da rede escolar de Caxias funcionaram em modo digital, concorrendo para os alunos continuarem atrelados às suas escolas. Barros adiantou, ainda, que já está em andamento a elaboração de um projeto de lei municipal atrelado à nova lei do FUNDEB, que é a lei federal Nº 14.113, e que vai mudar muitas coisas nas escolas, decidir, por exemplo, que haverão eleições para diretores e gestores de escolas, e isso será importantísmo porque o gestor municipal terá condições de colocar nas unidades pessoas da sua própria região, o melhor para determinada localidade, sem haver mais indicação de quem quer que seja.

O vereador salientou que está havendo certa confusão quando todas as cobranças são feitas apenas ao prefeito, avaliando que seus auxiliares, as pessoas que tocam a máquina administrativa, devem ser confrontadas em primeiro lugar. E chamou a atenção do vereador Daniel Barros por trazer à casa um projeto de lei tirado da internet para tentar aprová-lo por imposição e pressionar o prefeito sem seguir os trâmites legais. Finalizando,a título de melhor pautar as discussões na CMC, ele conclamou os colegas a se reunirem antes das sessões, visando uma definição melhor dos temas a serem debatidos no plenário do legislativo caxiense.