Vereadores colocam em pauta mais uma agência da Caixa Econômica, regularização fundiária, desmatamentos na zona rural e maior apoio à sobrevivência da agricultura familiar em Caxias

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A Câmara de Municipal de Caxias (CMC) solicitará à presidência da Caixa Econômica Federal (CEF), por meio de ofício, a construção de uma nova agência de atendimento em Caxias, a fim de por termo à precária oferta de serviços que a instituição promove atualmente no município, em razão da grande demanda requisitada pela população caxiense e também por de outras cidades localizadas no entorno da Princesa do Sertão Maranhense.

A medida foi anunciada na manhã de segunda-feira (20), pelo presidente do legislativo caxiense, vereador Teódulo Aragão (PP), após assistir, durante a sessão ordinária do poder, vários parlamentares, a começar pelo decano do casa, vereador Catulé (Republicanos), se manifestarem sobre a insustentável atuação da agência da CEF de Caxias, que hoje carece principalmente de mais espaço físico para receber sua clientela e, com isso, está gerando muitos problemas para a população.

Ao longo da sessão, que contou com a presença de 17 dos 19 vereadores da CMC, os parlamentares se manifestaram também sobre outros problemas que estão presentes hoje na vida dos caxienses, a exemplo de desmatamentos de grandes extensões de terra pelos produtores do agronegócio que estão adquirindo propriedades na região para cultivar soja; a recuperação de estradas vicinais nos três distritos do município; a regularização de áreas litigiosas dos bairros Pai Geraldo e Vila Conquista, para que possam receber os benefícios de infraestrutura da gestão municipal; e apoio maior à Secretaria Municipal Agricultura, Pesca, Abastecimento e Agronegócio, no sentido do órgão poder oferecer mais assistência aos trabalhadores da agricultura familiar, que são as pessoas mais ameaçadas atualmente pela emigração rural que já ocorre no município.

A reunião teve expressiva participação de público na galeria do plenário, com a presença especial de jovens adolescentes e monitores do Centro da Juventude do bairro Volta Redonda, que foram à casa legislativa para acompanhar o trabalho dos vereadores, com direito a certificado de presença para seus currículos.

Entre as proposições aprovadas no dia, destaques para o Projeto de Lei Nº 039, Processo Nº 054, de 15 de setembro de 2021, de autoria do vereador Teódulo Aragão (PP), que “Prorroga por sessenta (60) dias o prazo para o contribuinte que deseje regularizar débitos tributários com a fazenda pública cujo fato gerador tenha ocorrido até 31 de dezembro de 2021”, e a Indicação de Projeto de Lei ao Poder Executivo Municipal que “Propõe a obrigatoriedade de apresentação da carteira de vacinação covid 19 para ingresso em órgãos públicos,(Prefeitura, Secretarias, Coordenações, Projetos, Programas, ligados ao setor público municipal, estadual e federal), restaurantes, bares, supermercados de grande porte, academias, casas de shows e cinemas, na cidade de Caxias/MA e dá outras providências”.

O presidente da sessão aproveitou o momento para dizer também que enviará ofício à empresa Equatorial Energia, solicitando-lhe explicações e providências por haver faltado energia elétrica durante três dias na Fazenda Esperança, entidade filantrópica que presta serviço assistencial gratuito no município.

Expediente do dia

No expediente do dia foram protocoladas diversas proposituras que serão analisadas e aprovadas ou não nas sessões subsequentes da CMC. Entraram em pauta, na data, a Indicação de Projeto de Lei que “Institui a Semana Municipal de Conscientização e Incentivo à Preservação do Patrimônio Público Escolar de Caxias/MA, de iniciativa do vereador Teódulo Aragão (PP); os requerimentos do vereador Antônio Ramos Correia (Republicanos), reivindicando ao Poder Executivo Municipal a reforma, ampliação e adaptação da Unidade Integrada Municipal Joaquim Francisco de Sousa, para implantação do Centro Integrado de Educação de Jovens , Adultos e Idosos, e a substituição de lâmpadas frias por lâmpadas de led na rua Manoel Emídio, no bairro João Viana; os requerimentos da vereadora Cynthia Lucena (PP) ao Poder Executivo Municipal, reivindicando que a administração do Terminal Rodoviário Nachor Carvalho proceda a realização da manutenção e limpeza dos banheiros do logradouro público, bem como que a empresa Citelum realize a implantação de iluminação pública na praça do Terminal Rodoviário Nachor Carvalho; o Projeto de Lei Nº 038, Processo Nº 035, de autoria do vereador Professor Chiquinho (Republicanos), que “Dispõe sobre denominação de logradouro público Praça da Saúde e dá outras providências; o Decreto Legislativo Nº 010, Processo Nº 052, de autoria do vereador Professor Chiquinho (Republicanos), que Concede o Título de Cidadania Honorária Caxiense ao Senhor Ananias Pereira dos Santos e dá outras providências; e o Decreto Legislativo Nº 011, Processo Nº 055, de autoria do vereador Professor Chiquinho, que Concede o Título de Cidadania Honorária Caxiense ao senhor Edilson Pereira e dá outras providências.

Como não houve orador inscrito para o grande expediente da sessão, as manifestações dos parlamentares ocorreram todas no pequeno expediente.

Carreta da Mulher

Primeira a se manifestar, a vereadora Cynthia Lucena (PP) começou saudando a plateia da galeria e os jovens e monitores do Centro da Juventude da Volta Redonda. Depois, dizendo que como Procuradora da Mulher na CMC assumiu a bandeira em defesa das mulheres caxienses, informou sobre a visita recente que fez a São Luís, quando se avistou com a Secretária de Estado da Mulher, Nayra Monteiro, e conseguiu agendar para o próximo mês de outubro a presença da Carreta da Mulher Maranhense em Caxias.

Essa unidade móvel itinerante, conforme explicou, cumpre o pacto nacional pelo enfrentamento à violência contra a mulher nos eixos que dão diretrizes aos direitos sexuais e direitos reprodutivos, oferecendo o atendimento e/ou serviços básicos de saúde, tais como : exame preventivo de câncer do colo de útero (papanicolau) e exame do diagnostico do câncer de mama (mamografia), vacinação, teste rápido de HIV, e palestras educativas.

Bem estar da população

Sequenciando os pronunciamentos, o vereador Ricardo Rodrigues (PT), após os cumprimentos de praxe junto à galeria do plenário e internautas, falou do trabalho que realizou no último fim de semana na região do povoado Baú, no primeiro distrito. O vereador destacou o ineditismo do trabalho que aconteceu na área, onde empresários, como Ironaldo Alencar e o ex-prefeito Zé Martins, se associaram com máquinas e infraestrutura à sua iniciativa e reivindicações por melhorias na estrada vicinal do povoado Pedra Grande, realizando um sonho dos moradores da localidade.

Ele agradeceu todas as pessoas que colaboraram no empreendimento que trouxe bem estar para as pessoas de Pedra Grande, e enfatizou que o parlamentar que quer trabalhar pelo povo deve buscar trânsito em todas as esferas e classes, porque, mais do que seus interesses pessoais, está em jogo o bem estar da população caxiense.

Outra agência da CEF para Caxias

Usando a palavra, o vereador Catulé (Republicanos) iniciou sua manifestação assegurando que os brasileiros vivem num país de contrastes, de disparidades, que às vezes ninguém entende. Ele destacou, por exemplo, um problema sério que sobrevive em Caxias, situação que já teve muitas oportunidades de discutir na casa e chamar a atenção das autoridades do Município e do Estado, se referindo ao que considera um “perverso sistema bancário aqui no Município de Caxias, a Caixa Econômica Federal”.

O vereador decano da CMC disse que quando a cidade recebeu o prédio da CEF na avenida Otávio Passos houve grande festa na cidade, a inauguração de um empreendimento suntuoso, quando o município tinha somente 60 mil habitantes e a agência não operava na época no modelo comercial em que trabalha hoje, como permissionária de loterias, loja de penhores, empréstimos, Minha Casa, Minha Vida, fazendo de tudo que comumente faz um banco comercial. Mas, segundo ele, a cidade cresceu, e atualmente tem de 180 a 200 mil habitantes, e a agência não suporta mais a demanda, fato que leva os caxienses a assistirem hoje as filas que circulam toda a quadra onde está instalada, ao ponto de atingirem a praça do Rosário, no centro da cidade.

Catulé explicou que o povo hoje chega às cinco horas da manhã para pegar uma senha, para ter direito a um lugar na extensa fila, pegando chuva, pegando sol e sendo humilhado às vezes quando consegue entrar na agência e toma conhecimento que já encerrou o expediente. E relembrou que oito anos atrás, ainda no governo petista, Caxias recebeu na Câmara Municipal um dos vice-presidentes da CEF, e ele lhe cobrou a melhoria do serviço e do atendimento, e a oferta continua ineficiente, comprometendo seus próprios funcionários, que estão em número ineficiente também para servir a população.

O parlamentar observou que a agência local da Caixa Econômica Federal se tornou um largo de disputas e de brigas de pessoas, lutando por vagas e, com isso, aparecem os aproveitadores do momento, que guardam e vendem senhas para aqueles já mais necessitados de atendimento. Dentro do estabelecimento, conforme frisou, impera toda sorte de problemas para se efetuar uma transferência ou para atender os próprios clientes da instituição.

Ele enfatizou, em seguida, que em outras épocas já foi tentado, mas que chegara a hora da presidência da CMC oficiar à presidência da CEF, relatando tudo isso e pedindo que seja construído um novo prédio do órgão em Caxias.

Ressaltou que a revista Veja, na semana passada, trouxe uma matéria completa em relação ao atual presidente da CEF, Pedro Guimarães, homem que criou um gabinete paralelo de milhões de reais só para cuidar da sua imagem, porque tem a pretensão de ser candidato a senador ou a governador do Estado do Rio de Janeiro, no próximo pleito, e a revista garante que ele está abrindo novas agências do órgão nos rincões mais distantes para alavancar também a campanha do presidente Bolsonaro, e este estaria muito satisfeito com a política levada em curso pelo presidente da Caixa.

Para o vereador Catulé, talvez tenha chegado a hora de Caxias, que, por possuir uma população genuína, ter essência, ter passado, ser a cidade mais importante do interior do Maranhão, vir a ser também lembrada pela política do atual presidente da Caixa. Infelizmente, para ele, Caxias é uma cidade do já teve, destacou, ao lembrar da luta que batalhou por uma nova agência do Banco do Brasil na cidade, “mas que já se foi, porque o município está paupérrimo de nome na política nacional para combater essas infâmias, essas perseguições, como é caso também do abandono da agência local do INSS, construída há 50 anos, bem próxima da agência da CEF”.

Sem representatividade

O vereador Darlan Almeida (PL), falando em seguida, enfatizou que até tinha outros assuntos em pauta, mas preferiu também avaliar a questão da Caixa Econômica Federal em Caxias.

Por iniciativa própria, destacou que cerca de três meses atrás tinha feito um vídeo sobre o assunto, que chegou a quase cinco mil visualizações. Segundo ele, como resultado de uma incursão que fizera à noite pelo centro da cidade, por volta das 21h30m já identificara uma porção de gente sentada guardando lugar para o atendimento na agência da CEF, muitas delas mendigos instalados nas ruínas do antigo Cassino Caxiense, vendendo vagas, que não são somente para caxienses, mas para Coelho Neto, São João do Sóter, Aldeias Altas e Senador Alexandre Costa.

Para o vereador, em função do atendimento da Caixa abranger toda a região, ele havia passado uma semana para conseguir abrir uma conta de poupança na agência, tendo em vista que o atendimento é grande e feito por letra, em razão da grande quantidade de clientes. E conclamou todos os vereadores e vereadoras da casa a fazerem um esforço conjunto para resolver esse problema que afeta toda a população de Caxias, assim como o caso também da agência do INSS, preocupação do vereador Luís Lacerda (PCdoB), que está quase dois anos desativada a poucos metros da Caixa Econômica.

Concordando com o ponto de vista do vereador Catulé, Darlan Almeida ressaltou que essas coisas estão acontecendo em Caxias porque a cidade não tem representante em nível estadual e federal, como acontecia, por exemplo, na época em que o saudoso senador Alexandre Costa era uma das lideranças mais proeminentes do Maranhão e nada faltava ao município.

Ele lembrou também que na eleição de 2018 o município fez o dever de casa e conseguiu eleger três representantes para a assembleia estadual, mas dos três, apenas o deputado Zé Gentil, que já faleceu e não pode trabalhar por muito tempo, se empenhou pela cidade. Os dois que ficaram não fazem nada, não trazem nenhuma emenda parlamentar de grande porte para o município, e que será necessário, portanto, a população mudar essa história.

Concluindo suas palavras, Darlan informou que chegou a conversar com o secretário de obras do município, José Miguel Viana, na última sexta-feira, e ele lhe prometeu uma solução para a falta de iluminação pública no trevo rodoviário da Br-316 com a MA-127, entrada para o acesso a São João do Sóter, que no período noturno fica às escuras e tem se tornado palco para assaltos e outras investidas criminosas contra moradores dos bairros DNER, Vila Esperança e Vila Solidade.

Interação on line

Saudando os internautas e o público presente na sessão, o vereador Luís Lacerda (PCdoB) informou que muito em breve colocará um formulário on line nas redes sociais para a população de Caxias reivindicar suas demandas e dizer dos problemas que os bairros enfrentam, instrumento que para ele será mais um canal de interação entre a comunidade e a Câmara de Vereadores. Como exemplo do que falava, ele salientou a mensagem que recebeu de uma moradora da Vila Paraíso solicitando uma praça com equipamentos esportivos para o conjunto habitacional, bem como também do bairro São Pedro, onde moradores estão reivindicando a pavimentação das ruas intrafegáveis do bairro.

Aproveitadores

Lacerda, que depois foi informado pelo presidente que a casa já dispõe de um banco de ideias legislativas criado para esse fim, abordou também o assunto da agência local da Caixa Econômica, e disse que parte do problema são os moradores de rua que ficam se aproveitando das necessidades do povo de Caxias, vendendo vagas para as pessoas que não conseguem chegar à tempo nas filas para comprar. Ele acha que os vereadores tem que tomar uma providência, fazer um ofício, requerendo à segurança pública que retire os moradores de rua daquele perímetro do centro da cidade, e falou ainda sobre o problema do INSS, informando que está contato com um deputado federal que prometeu interceder por Caxias e solucionar o caso.

Mais agências e controle da devastação

O vereador Gentil Oliveira (PV), por sua vez, manifestou sua opinião dizendo da felicidade que sentia por estar participando de uma câmara tão dinâmica, como é o caso da Câmara Municipal de Caxias. Segundo ele, o vereador Catulé ganhara o dia na casa com a reivindicação para que seja construída uma nova agência da Caixa Econômica Federal na cidade. No entanto, em sua opinião, por estar em um patamar desenvolvido, a cidade deveria lutar também pela instalação de outras agências bancárias, a exemplo do Banco Itaú, que já está instalado bem próximo de Caxias, em Codó e em Timon, para onde são obrigados a se deslocarem muitos caxienses que tem conta na instituição financeira.

Destacando a semana da árvore, cujo dia é comemorado em 21 de setembro, e pedindo a todos um olhar mais sensível para o que está acontecendo com as florestas brasileiras, o vereador abordou depois o problema da devastação de árvores no município. A situação, para ele, é muito prejudicial para toda comunidade, porque o reflexo do que está sendo feito afeta as pessoas, a fauna, o clima e a perda da capacidade de retenção hídrica no município.

Para o parlamentar, as pessoas já estão percebendo que nos últimos meses a sensação térmica beira 40 graus, e isso já é o reflexo da devastação que está acontecendo no município. No seu entendimento, pela relevância do problema, o legislativo caxiense precisa acionar os órgãos competentes para que seja possível lutar e combater tal adversidade, que já está fugindo do controle na zona rural do município. Segundo ele, em 2019, 2020, o desmatamento no Maranhão estava em queda, mas essa realidade começa a mudar com o que já está acontecendo em Caxias e em outras cidades vizinhas, afetando as florestas e o clima.

Mudando o tom dos discursos proferidos até então, o vereador Torneirinho (PV), após cumprimentar a plateia e os professores do município, enfatizou que gostou muito de ouvir as palavras do colega Ricardo Rodrigues, que conhece como ninguém os problemas vivenciados pelas pessoas da região onde nasceu, o 1º Distrito.

Insatisfação

Para o vereador, ao agradecer o apoio que terceiros dispensaram aos moradores da área, colocando máquinas e materiais para melhorar uma estrada da região, o que o colega fez foi realizar o gesto nobre de ser grato às pessoas que o ajudaram, porque entende que como vereador o seu compromisso maior é com as pessoas que representa.

Torneirinho comentou que os parlamentares aliados da base do governo estão há meses sob pressão, e ressaltou que não vai poder continuar levando pancada a vida toda, aguardando por providências da gestão municipal. Para ele, vereador não é poder executivo, e com seu salário não pode atender as demandas da sociedade, fazer a máquina funcionar. E concluiu, informando que não irá colocar mais requerimentos na casa, requerimentos que não são da sua vontade, mas da vontade do povo, e que ele precisa de uma resposta para as pessoas que vê na rua.

Câmara deve enfrentar os problemas

O vereador Daniel Barros (PDT), líder da oposição, após cumprimentar o pessoal do Centro da Juventude da Volta Redonda, amigos e correligionários presentes na plateia, no interesse de olharem de perto o que os vereadores de Caxias estão fazendo com seus mandatos, apoiou também o debate que evidenciou o péssimo serviço que está sendo prestado pela Caixa Econômica Federal em Caxias.

Solidário com o vereador Catulé, o vereador destacou que, infelizmente, é um crime que vem sendo cometido contra o código de defesa do consumidor, há vários anos e de forma recorrente afrontando os consumidores caxienses, e a Câmara de Caxias tem que participar, para que possa não só falar, mas resolver, e será necessário chamar gerente, superintendente do órgão em São Luís, para um debate que produza um resultado capaz de solucionar o problema da agência da CEF em Caxias.

Segundo ele, a CEF divulgou lucro da ordem de 13 bilhões e 200 milhões de reais, é um banco estatal que só visa lucro e, com tantos bilhões, com certeza, tem a possibilidade de aumentar e melhorar o serviço para os caxienses.

Com relação ao Banco do Brasil, informou que o sindicato dos bancários esteve na cidade na época que fecharam a agência do Cangalheiro, movimento do qual participou na frente do banco, e os participantes entendiam que em 2020 ele teve 6 bilhões de lucro líquido, uma das razões para não haver mudanças em Caxias. Contudo, a superintendência do BB em São Luís disse que, como a folha de pagamento da prefeitura tinha ido para o Banco Santander, diminuindo a demanda, o banco havia optado por fechar uma de suas agências na cidade.

Daniel Barros relatou que Caxias vem sendo realmente uma cidade do já teve, que já teve dinheiro para investimentos e, hoje, não tem mais. Ele ressaltou que o polo industrial da cidade está desabilitado e que a CMC não pode ignorar isso, porque com empresas instaladas nele mais recursos virão para o município, assim como mais empregos, porque agora o desemprego assola a cidade.

Disse também que no final de semana rodou cerca de 410 quilômetros na zona rural do município, esteve no povoado Rodagem, no 2º Distrito, onde percebeu, indo até à beira d’água, que o desmatamento é muito grande por causa dos plantadores de soja. Para ele, não é uma questão de avaliar-se ainda se os novos produtores que estão chegando são bons ou não para Caxias, é o Poder Executivo Municipal que tem que cobrar que venha para a cidade indústrias para beneficiar a soja, a fim de que parte da riqueza fique no município.

Agricultura familiar perdendo terreno

Como membro da Comissão Permanente de Meio Ambiente da CMC, o líder da oposição adiantou que acionará o colegiado para debater o assunto, e lamentou que os agricultores familiares caxienses estejam perdendo terreno diante da situação. Ele frisou que no povoado Rodagem as pessoas já não produzem sequer o tomate, o pepino, e que é triste ver que os caxienses estão importando até a cebola do Ceará, e a laranja, do Pará. Isso, no seu entendimento, não acontece porque os caxienses não gostam de plantar, mas precisam receber incentivos, receberem campos agrícolas, talvez comunitários ou talvez em grandes glebas, para poderem produzir.

Daniel Barros revelou que no 2º Distrito existem 28 poços artesianos desativados, e não se justifica que o município, banhado por dois rios, o rio Parnaíba e o rio Itapecuru, importe tomate e outros alimentos do Ceará, que tem menos água do que Caxias. Acrescentando que a vida é um combate, espera que os caxienses possam combater para que os sojeiros, as pessoas com mais dinheiro, com mais recursos e tecnologias, influência, não possam mais comprar Caxias como estão comprando.

No entanto, enfatizou que não vê na cidade uma beneficiadora de soja, a produzir óleo, margarina, ração. O que vê é uma produção de soja que vai embora e a riqueza dos caxienses indo junto com a soja. Na sua concepção, é um problema que está se instalando, que é novo, e tudo que é novo é desgastante, impactante. Ele pediu que o presidente da CMC chame para casa e seus vereadores a problemática que aí está, para resolver o assunto, advertindo que em três meses que deixou de ir ao 2º Distrito, viu que já desmataram muita mata, e prometeu fazer uma visita ao secretário de Meio Ambiente, Pedro Marinho, para ele explicar como estão sendo concedidas essas licenças que estão devastando as matas do município.

Ele concluiu enfatizando que, apesar de fazer oposição à gestão municipal, pelas mazelas e os erros que vem cometendo, não tem questão pessoal com o prefeito Fábio Gentil (Republicanos). E ressaltando que o ser humano tem de amadurecer e que tudo na vida é válido, ele acha que o melhor é plantar a lei da semeadura, pois quem planta haverá de colher. “No ano que vem, quando forem eleitos, os deputados de Caxias, estaduais, federais, os senadores, poderão sim deixar emendas para a cidade mudar essa realidade”, orientou.

Regularização de áreas e o agronegócio

Sequenciando o discurso de Barros, o vereador Professor Chiquinho (Republicanos) também cumprimentou a plateia no plenário e os internautas, agradecendo por acompanharem os trabalhos da casa no dia, na expectativa de que se mantenham dispostos a assistir o que estão fazendo os seus representantes no legislativo caxiense. Depois, passou a falar inicialmente sobre a pauta que trouxera para a sessão, a questão da regularização de áreas da cidade, principalmente nos bairros Pai Geraldo e Vila Conquista, onde há litígio.

Segundo o vereador, o problema já tinha sido trazido à casa algumas vezes, estavam até adiantadas algumas negociações, mas agora é preciso começar a ter documentos, e a primeira documentação é o cadastro das pessoas que residem na área, cerca de 2.800 famílias, mas não se sabe exatamente a quantidade de famílias que residem lá e quais lotes foram realmente pagos ao proprietário, porque o proprietário recebeu dinheiro de alguns moradores que hoje residem na localidade. Conforme explicou, para que seja possível subtrair a quantidade negociada, será necessário fazer um levantamento, e o setor de regularização de áreas da prefeitura deve fazer isso para, enfim, ser regularizada aquela área do perímetro urbano de Caxias.

Para ele, o fato da Vila Conquista ser uma área privada está impedindo a implantação de investimentos por parte do governo municipal, como, por exemplo, instalar a rede de abastecimento de água nas moradias, apesar do SAAE já ter inaugurado um poço artesiano no local.

Abordando a questão do desmatamento em Caxias para o agronegócio, Professor Chiquinho enfatizou que o caso é muito sério. Ele orientou inclusive que a Câmara de Vereadores convidasse o secretário municipal de Meio Ambiente, que tem mostrado trabalho, para a casa entender como essas licenças ambientais estão sendo concedidas. Ele revelou que esteve recentemente no povoado Morro Agudo, e observou que toda a parte da estrada da MA, nas proximidades da localidade, já foi destruída para plantação de soja.

Fortalecendo a Secretaria de Agricultura

O parlamentar ressaltou também que, quando isso começou a acontecer em Caxias, fez vários requerimentos e uma proposta de lei, o prefeito acatou de boa vontade, e foi mudado o nome da Secretaria de Agricultura, a pedido da casa, que passou a ser denominada de Secretaria de Agricultura, Pesca, Abastecimento e Agronegócio, exatamente que para o órgão pudesse receber também recursos de fora, emendas parlamentares, e também para saber o que esses investidores do agronegócio vão deixar no município, para ajudar o trabalho da Secretaria de Meio Ambiente, e, em cima disso, concluir também agora a criação do Fundo Municipal de Meio Ambiente, para que esse fundo fique permanentemente aberto a receber recursos desses empresários.

De acordo com o parlamentar, à medida que se tem conhecimento desses desmatamentos, observou-se que algumas licenças estão vindo de fora, através do Estado, e por isso é fundamental que a CMC conheça os critérios para a liberação das licenças ambientais, porque é preciso, no mínimo, que se conheça a área, se tem riacho, dentre outros fatores.

Ele chamou a atenção para o fato das pessoas que produzem azeite de coco estarem tendo dificuldade para tirar o sustento, porque não podem mais adentrar nas áreas para colher o coco babaçu, uma vez que os babaçuais estão sendo derrubados por tratores com correntes.

“Se isso já está acontecendo agora, imagine-se daqui a cinco, seis anos, quando não houver mais área nenhuma para se fazer extrativismo. Então, nós, vereadores, temos que defender nossa população, fomos eleitos para isso. Não há nada contra o progresso, mas o que é que esse progresso está trazendo para o nosso município; o que está deixando de bom para nós, para nossa população, onde muitos estão desempregados?! Afinal, essas empresas vão se instalar em Caxias; vão beneficiar soja no município, ou querem simplesmente se servir de ares para plantio e exportação dessa soja para outra região?! Nós temos que fazer essas reflexões, porque não é só a presente data não, é o futuro de Caxias que nós estamos tratando aqui”, questionou.

Semana do Trânsito

O vereador Júnior Barros (PMN), usando a palavra, depois de cumprimentar a plateia, elogiou a abertura da Semana Nacional de Trânsito no município, que este ano adotou o tema “No trânsito, sua responsabilidade salva vidas”, realizada no posto da Polícia Rodoviária Federal, e da qual participou no fim de semana junto com o prefeito Fábio Gentil e a secretária de Governo, Amanda Gentil, vereadores, secretários municipais e autoridades da área policial e do corpo de bombeiros.

O evento, para o parlamentar, é de suma importância pela conscientização que oferece aos condutores, em respeito aos pedestres, e mostrou que os efetivos de segurança da cidade estão unidos em torno da causa de manter o trânsito de Caxias mais seguro para a população de um modo em geral.

Barros parabenizou as iniciativas dos vereadores e apoiadores dos jogos de queimado na cidade, como pode observar no último domingo no Ginásio do Eugênio Coutinho, sábado no Itapecuruzinho, eventos que reuniram bastante público, as pessoas felizes, com todo mundo vacinado, e que demonstram que em Caxias há preocupação em ensinar os esportes, para que jovens possam estar trabalhando a cabeça, trabalhando o corpo, em vez de estarem fazendo coisas erradas e se afastando do caminho correto.

Para o parlamentar, a vacinação marcada para a UBS do povoado Cabeceira dos Cavalos, na data, é também uma mostra de que as autoridades caxienses não estão relaxando em relação ao combate da covid-19, continuando e aprimorando a vacinação no município.

Ele falou também do atendimento prestado pela agência da Caixa Econômica de Caxias, enfatizando que o problema tem de ser corrigido, principalmente com a participação de representantes que se importem com a população da cidade. E concluiu dizendo que o Parque Industrial de Caxias realmente é hoje um elefante branco que foi entregue à cidade em 2014, na gestão do prefeito Léo Coutinho. Para ele, por se encontrar a uma certa distância do perímetro urbano de Caxias, fica um pouco complicado para o empresariado se instalar no local, uma vez que tem a questão do transporte dos funcionários para o empreendimento e também a falta de certa estrutura, como a de internet, por exemplo.

Vereadores não podem ignorar a situação

Participando de forma remota, o vereador Charles James (Solidariedade), depois de ter saudado a plateia composta por jovens do Centro da Juventude da Volta Redonda, assíduos frequentadores da CMC e internautas, começou falando também sobre o péssimo atendimento da Caixa Econômica Federal na cidade.

Na sua avaliação, há uma necessidade muito grande da CMC entrar de cabeça no assunto, porque ele é, de fato, uma grande reivindicação da população de Caxias. Existe a problemática das pessoas, jovens, adultos e idosos, que se amontoam horas a fio nas filas, mas também do público usuário de drogas que fica no entorno da agência pressionando a clientela. Então, há a necessidade mesmo de se fazer algo melhor pela população, não só em relação à agencia da CEF, mas também em relação ao Banco do Brasil, que fechou uma das duas agências que mantinha na cidade.

A questão do desmatamento, para ele, está evidente em muitas regiões de Caxias, e já alcança os três distritos da zona rural. É um problema que deve ser visto com carinho, porque as pessoas estão saindo de suas terras em decorrência da ação de pessoas que chegam de fora trazendo muito dinheiro para comprar propriedades na zona rural, afim de plantar soja, investidores que não tem nem a preocupação de atentar para valores ou se as terras estão documentadas ou não.

O maior dilema, para Charles, é que as pessoas vendem suas terras e depois vem para a cidade onde o dinheiro da venda acaba e perdem a qualidade de vida que tinham em suas moradas de origem. E concluiu exortando os colegas a produzirem ações que ajudem a Secretaria Municipal de Agricultura a estender uma assistência maior nas comunidades rurais de Caxias, como forma, não só de melhorar a oferta de alimentos da cidade, mas para oferecer outra alternativa que não seja a venda de propriedades aos plantadores de soja.

Estrada para Buenos Aires

Thyago Vilanova (Avante), que também saudou a plateia que assistia a sessão, parabenizou o colega Ricardo Rodrigues pela coragem de estabelecer parcerias com empresários, no interesse de beneficiar a população que representa com o seu mandato. O vereador reivindicou ao prefeito uma atenção maior para a estrada que interliga o bairro Fumo Verde ao povoado Buenos Aires, que se encontra em situação deplorável e causando inúmeros problemas às comunidades localizadas na região.
Perda dos recursos hídricos

O vereador Antônio Ramos (Republicanos) justificou os requerimentos que protocolou no dia, e discorreu também sobre a devastação que está acontecendo na zona rural de Caxias, diante do expressivo número de plantadores de soja que já estão no município. Para ele, uma das causas mais graves que advirá da devastação das matas caxienses será a perda dos recursos hídricos do município.

O parlamentar revelou que o riacho da Limpeza, em função da devastação de suas margens e da forte estiagem, já está cortado, e estima que, no máximo, em dez anos, o riacho do Ouro deixará de existir em Caxias, por causa da devastação da mata ciliar de sua bacia hidrográfica.

Incentivo aos esportes

O vereador Mário Assunção (Republicanos) também usou a palavra no pequeno expediente e falou a respeito de um projeto do vereador Teódulo Aragão, que considera importantíssimo, que é colocar os educadores físicos nas praças que possuem equipamentos de ginástica, oferecendo atendimento à população em dois horários, dois dias por semana.

Ele informou que na praça da Bíblia, por exemplo, o educador físico atuará nos dias de terça e quinta-feira, de seis e meia às sete e meia da manhã, e das seis horas da tarde até às sete da noite. E argumentou que é um trabalho importante porque todos sabem que os exercícios físicos são importantes tanto para o corpo como para a mente das pessoas.

Lembrando da abertura do torneio de queimado, da qual ele e os colegas Teódulo Aragão, Gentil Oliveira, Professor Chiquinho e Darlan participaram, revelou que se sentia muito feliz ao constatar que uma prática antiga de esporte em Caxias estava recebendo uma atenção especial do poder público, levando alegria e participação para a comunidade, num momento em que a redução dos casos de internação da pandemia permite a retomada gradual dessas atividades que foram deixadas de lado por causa da crise sanitária.

Para o vereador, que juntamente com o prefeito municipal entende que, em primeiro lugar, é imperativo cuidar da vida e da saúde das pessoas, é dessa forma que aos poucos Caxias vai buscando a retomada do esporte normal, mas de uma forma com responsabilidade e, principalmente, tentando dar uma qualidade de vida melhor para a população.

Ação para o bem

Também comparecendo ao bloco de discursos do dia, o vereador Durval Júnior (Republicanos) inicialmente saudou o público expectador do plenário e da internet, discorrendo depois sobre o trabalho assistencial que realizou no bairro Teso Duro, no fim de semana, em companhia do vereador Teódulo Aragão e da secretária de Governo Amanda Gentil.

Conforme suas palavras, foi uma iniciativa da Família Durval, grupo composto de pessoas amigas e correligionárias, que ele criou para dar suporte à população caxiense e voltado para as pessoas que mais precisam, como as que se encontram em situação de risco social.

“Fomos ao lixão, e se cada um fizer a sua parte pelo próximo, vai melhorar-lhe a vida e proporcionar-lhe alegria. E entendemos que dividir o pão com os que estão em risco é uma coisa muito boa, que nos leva todos os dias a dormir bem e ter uma consciência tranquila”, frisou.

O vereador também elogiou a ação dos colegas da CMC em relação à prática da atividade esportiva conhecida como queimado, que atualmente se transformou numa espécie de febre em todo o Município de Caxias. Para ele, “o esporte é uma porta grande contra os perigos que cercam a sociedade na atualidade”.

Trabalho maior

Por fim, usou a palavra a vereadora Ângela Machado (PTC), dizendo aos pares que mais uma vez tinha sido vítima de fake news nas redes sociais caxienses, e que dias atrás havia reivindicado ao prefeito Fábio Gentil melhorias para comunidade.

A vereadora deixou claro que quando é para cobrar, ela cobrava, e quando é para abraçar, ela também não se furtava ao abraço. Contudo, ressaltou que o que estão dizendo de sua pessoa não lhe ofende, uma vez que o seu trabalho é maior do que a crítica que lhe foi feita por fake news de blog pequeno.

Ordem do Dia

Foram aprovadas na Ordem do Dia da sessão as seguintes proposições:

– O Projeto de Lei Nº 039, Processo Nº 054, de 15 de setembro de 2021, de autoria do Vereador Teódulo Aragão (PP), que “Prorroga por sessenta (60) dias o prazo para o contribuinte que deseje regularizar débitos tributários com a fazenda pública cujo fato gerador tenha ocorrido até 31 de dezembro de 2020”;

– A Indicação de Projeto de Lei ao Poder Executivo Municipal, de autoria do Vereador Teódulo Aragão (PP), que “Propõe a obrigatoriedade de apresentação da carteira de vacinação covid 19 para ingresso em órgãos públicos,(Prefeitura, Secretarias, Coordenações, Projetos, Programas, ligados ao setor público municipal, estadual e federal), restaurantes, bares, supermercados de grande porte, academias, casas de shows e cinemas, na cidade de Caxias/MA e dá outras providências”;

– Os Requerimentos de autoria do vereador Antônio Ramos Correia (Republicanos) ao Prefeito Municipal, reivindicando o recapeamento asfáltico da Rua do Mangueirão e a substituição da iluminação pública de lâmpadas frias por lâmpadas de led, no Bairro Vila Alecrim; o recapeamento asfáltico e asfaltamento das ruas do Bairro Baixinha, como também a substituição das lâmpadas frias por lâmpadas de led da Rua Saturnino Belo, em toda sua extensão, no Bairro Baixinha; o calçamento intertravado, meio fio e sarjetas das ruas 1, 2, 3, 4 e 5 , localizadas no Bairro Seriema, por trás do Cemitério das Pedras; e operação tapa buracos e de limpeza pública no Bairro Bacuri;

– A Indicação de autoria da Vereadora Cynthia Lucena (PP) ao Prefeito Municipal, reivindicando que a Secretaria Municipal de Infraestrutura realize a reforma da Quadra de Basquete localizada no Ginásio do Bairro Campo de Belém;

– O Requerimento de autoria do Vereador Daniel Barros (PDT) ao Prefeito Municipal, solicitando a implantação de Câmera de Videomonitoramento na rotatória da Br-316, que dá acesso à Vila Paraíso, e na rotatória que dá acesso à MA-034;

– O Requerimento de autoria do Vereador Durval Júnior (Republicanos) ao Prefeito Municipal, solicitando a perfuração de um poço artesiano, a construção de uma ponte de concreto e a melhoria e ampliação do campo de futebol no Povoado Quilombola Barra da Tereza, no 2º Distrito;

– O Requerimento de autoria do Vereador Gentil Oliveira (PV) ao Prefeito Municipal, postulando a construção de uma praça com academia ao ar livre na rua Principal do Bloco F, nas proximidades do Comercial Bela Vista, no Bairro Vila Paraíso;

– O Requerimento de autoria do Vereador Mário Assunção (Republicanos) ao Prefeito Municipal, pleiteando a realização dos serviços de reforma e a implantação de uma academia ao ar livre na Praça da Bíblia, conhecida popularmente como praça do Verde e Amarelo, localizada na Avenida Nossa Senhora de Nazaré, no Bairro Trizidela;

– Os Requerimentos de autoria do Vereador Professor Chiquinho (Republicanos) ao Prefeito Municipal, reivindicando a implantação de um quebra-molas na rua Ernesto Geisel, no bairro Salobro; a implantação do calçamento das ruas do Planalto Caxias; e a reabertura de um poço artesiano no Bairro Salobro;

– O Requerimento de autoria do Vereador Thyago Vilanova (Avante) ao Prefeito Municipal, reivindicando a pavimentação em blocos de concreto intertravados, ou pavimentação asfáltica, da Travessa São José, no Bairro Capão.